O então ministro da Justiça Petrônio Portela recebe repórteres em seu gabinete para conversar sobre a lei da Anistia, então em gestação. O repórter fotográfico Orlando Brito percebe que o texto da lei (ou o anteprojeto, que seja) está sobre a mesa do ministro. Enquanto os repórteres conversam com Portela, sentado nos sofás da sala, Brito captura o documento, disfarça, sai do gabinete, fotografa as tantas folhas de papel, volta e recoloca o documento no mesmo lugar de onde tirou. O jornal era O Globo, que deu um baita furo no dia seguinte. O fotógrafo, digamos, "roubou" um documento, invadiu a privacidade do ministro. Mas se tratava da anistia, um tema de inegável interesse público. É eticamente justificada a atitude do repórter fotográfico?
Enviada por Luiz Egypto.
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