Na diferenciação de ética de valores/princípios e ética de responsabilidade/resultados, lembrei sobre o que disse de o jornal levar em conta as consequências na hora de publicar uma notícia (exemplos do casarão da Paulista e também de acusações recentes sobre obras literárias distribuídas a alunos da rede pública com palavrões, sem levar em conta o caráter pedagógico da leitura). Lembrei ainda sobre a expressão "legado positivo da corrupção", usada em aula para repensar a oposição implícita nas denúncias políticas de que a corrupção se contrapõe ao desenvolvimento.
Diante desse filtro proposto, como balizá-lo objetivamente, já que esse filtro é subjetivo ?
Como o jornalista justificaria dar uma notícia sobre corrupção de determinado político e não dar de outro, analisando caso a caso?
Acho válida a reflexão, mas de que instrumentos éticos o jornalista dispõe, ou poderia dispor, para sair do "tem que dar porrada em todo mundo para se manter neutro", sem medir consequências? Esse procedimento corrente, na minha visão, pode até levar a um efeito social ruim, de descrença no mundo como um todo ou na virtude
Enviada por Fabio Mazzitelli
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